terça-feira, 31 de agosto de 2021


TODOS OS LIXOS DA ORLA DO GUAÍBA

Se eu fosse o sol, nunca mais apareceria por ali. 

A natureza e os animais se pudessem pensar estariam agora nos olhando com desprezo, pois teriam razões  para isso, mas eles são melhores do que nós!

A natureza e os animais poderiam também nos olhar intrigados 

"porque uma espécie ameaçada,  morre em bandos e seguem se contaminando? 

Eles bem que poderiam pensar..."nossa eles são selvagens mesmo, e não aprendem com essa tragédia que os assola...não entenderam o limite que cruzaram? E não sabem que o pior já está no cotidiano deles as chuvas abundantes, as secas, os incêndios? Eles não observam a natureza?


Quando desceremos desse salto?

A natureza não precisa de nós, e nem mesmo esse animal de estimação que você acha que vai morrer de fome sem a ração cara que você dá para ele. 


Os lixos na Orla do Guaiba revelam muitas coisas: a primeira é que  os espaços públicos não são percebidos, como de uma coletividade, e isso tem a ver com EDUCAÇÃO! 

Porto Alegre não é de quem mora nela???????

Ou será  que a cidade que se gaba de ser mais culta que o resto do país transformou o pôr-do-sol  em mais um produto que precisa ser consumido junto com bolachinhas recheadas, refrigerante, cerveja e salgadinho ?

Alguém pagou ingresso? 

E alguém que limpe depois? 

OS LIXOS na Orla também mostram a ineficiência dessa Prefeitura, que instala poucas lixeiras e não mantém o serviço de retirada de lixos continuamente durante o final de semana. O Prefeito não deveria economizar nessa hora, com tantos desempregados, afinal de contas ele quer a cidade aberta, e o eleitor dele também quer.

OS LIXOS na  Orla revelam que um dos  piores erros foram  cometidos por centenas de pessoas numa pandemia: a retirada de máscaras  para comer, beber ou para exercício da tal  liberdade de ir e vir...

Nenhum lixo deveria estar no chão se tivéssemos consciência da gravidade da Pandemia.  

No entanto, TODOS OS LIXOS estavam lá!  Alguns nas lixeiras, outros fora dela.  Outros sentados na orla, falando alto, bebendo e rindo. E a maioria nem viu  o pôr-do-sol... 

Ocupavam-se em  desdenhar da VIDA!

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